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terça-feira, 9 de agosto de 2011

Lanterna Verde #4


Lanterna Verde #4
Capitulo 4 - Revelações

Escrito por Xande Ribeiro

Comemorando nossa 30° fanfic no blog!  



Eu sou Hal Jordan, Lanterna Verde 2814.1, um policial cósmico. Meu parceiro, John Stewart, criou uma redoma de energia esmeralda para apartar os curiosos que tentam ver o que acontece aqui dentro. Essa energia é originada das nossas armas. O anel do Lanterna Verde, a mais poderosa arma do universo. Uma arma movida à força de vontade. Junto a nós estão três pessoas: Fatalidade, uma Safira Estrela, carregada pelo poder do amor. Bem, elas não são tão adoráveis quanto poderia se pensar. Próxima a ela está Carol Ferris, meu amor de infância, meu pesadelo. E no chão recém acordado está Hector Hammond, meu melhor amigo.

- O que você disse? – Hector diz olhando para Hal

- Não disse nada – Hal diz com olhar estranho, Hammond está olhando fixamente para ele.

- Sim, você disse. Primeiro você disse que ia me levar para comer Panquecas com Nozes. Tenho Certeza. E pouquíssimas pessoas sabem que eu gosto disso. Hal, pare de fingir que não me conhece.

- Hal? Hector você está delirando? – Carol ferris vira seu rosto lentamente na direção do Lanterna Verde. John entra no caminho e olha para Jordan de modo furtivo. – Saia da minha frente. Eu quero ver a cara do outro lanterna. Venha aqui.

- Desculpe senhorita, mas nós temos mais o que fazer – Diz John abrindo o campo de força.

            John se move na direção de Hal, ele pensa “Hal ta fodido, tenho que tirar ele daqui”.

            Hector se levanta aos poucos, o ferimento em sua cabeça está melhor. Sem nenhuma cicatriz, nada. Ele se sente melhor. Então ele indaga:

- Me desculpe senhor lanterna, mas porque Hal estaria com problemas?

            John Stewart se vira para Hammond. Eles se encaram por alguns instantes. “Você consegue me ouvir?” Pensa John. Hammond se assusta e responde verbalmente: Sim. Stewart refaz a redoma para que ninguém veja o que está acontecendo, então:

- Hal, dançou. Ele sabe quem você é – John olha para Hal dando de ombros, o sorriso no canto da boca mescla desespero e admiração.
- JOHN! – Hal esbraveja – Poxa cara, não entrega.

- Ele consegue ler pensamentos...

- Ler pensamentos... John isso é... Incrível -

- Hal é você mesmo? – Carol que estava ao lado de Hammond caminha na direção do Herói, a mascara do mesmo some. – É você seu babaca. Meu deus. Você é um herói.

- Droga, até meu anel me abandonou nessa... Viu Carol, sou um herói e...

- Quem foi o idiota que te deu isso? – Carol interrompe Hal, ela anda de um lado para o outro. Hammond e Stewart não conseguem conter os risos.

- Um alienígena chamado Abin...

- Não me interessa o nome do idiota, meu deus. Ele é burro, a raça dele não deve raciocinar – Ela continua a interromper.

- Amor, relaxa... Hal tem feito um bom trabalho – Hammond tenta interromper, mas Carol continua.

- Como um ser em sã consciência escolhe o Hal para ser alguma coisa.

- Você... – Hal diz com um sorriso no rosto.

- Calado – Carol menciona continuar, mas uma mordaça de energia verde tampa sua boca.

- Cansei cara. John, vamos embora. Hector, aquele Choope?

- Claro Hal, 20 horas estou lá. Mais uma coisa, da pra tirar a mordaça dela?

- Tem certeza?

            Hector olha para Carol que já estava se debatendo há algum tempo.
- Acho que sim – A mordaça desaparece para o nada, do mesmo modo que apareceu. Assim como os lanternas que ganham os céus.


            Após algum tempo de vôo:

- John, cadê a Fatalidade?

- Cara, é mesmo, ela sumiu. Ainda bem, não queria que ela ficasse aqui me perturbando. Katma me mataria se soubesse que eu a chamei aqui.

            O Anel de Hal começa a brilhar, uma imagem de um terráqueo de cabelos curtos surge, a jaqueta o torna inconfundível e, principalmente, temido.

- Fala galera. – Diz o homem

- E ai Guy – Os dois lanternas respondem - O que você manda.

- Semana que vem, eu e Kyle estaremos livres do nosso trabalho. Então vamos dar uma passada por ai. Que tal tomarmos uma breja juntos? Noite dos homens, sabem qual é.

- E ai John, topa? – Pergunta Hal.

- Tenho que ver com a Katma.

- Encoleirado – Resmunga Gardner.

- Olha só quem ta falando. Quero ver se a Tora vai deixar você se esbaldar. De nós eu sou o único que não está comprometido.

- É claro que ela vai deixar Hal. Depois vou curtir uma praia com ela. Talvez um cineminha.

- Você não vai levar ela pra ver um filme pornô de novo né?

- Claro que não J. Boy. Parem de me zuar por causa disso.

            Uma voz vem do lado de Guy, bem fraquinha. “Hei Guy, com quem que você ta falando?”

- Para de bancar minha mãe Kyle. To falando pros bananas de pijamas que nos vamos dar um rolé por lá na semana que vem.

- E ai galera – Uma imagem de Kyle surge no anel. Seu cabelo é jogado no rosto, estrategicamente bagunçado. Suas feições são tão gentis quanto ele mesmo. É engraçado ver que seu melhor amigo é Guy Gardner. – Sair juntos?

- Por mim ta fechado, quanto tempo tem que agente não se reúne?

- Desde a treta federal.

- Espero que Parallax não fuja da coleira de novo.

- Relaxa Guy, Kyle cuida dele.

- Foi só por causa do Ion John. Então galera, temos que desligar. Kylo ta chamando a gente. Nos vemos em breve.


- Incrível não é? – John da um sorrisinho distinto – Como duas pessoas podem ser completamente diferentes e serão tão unidas. É como se fossem irmãos.

- Verdade.

            John adentra o seu escritório, o uniforme de Lanterna Verde se desfaz. Sua camisa social e a calça Jeans tomam o lugar.

- Hal, alguma coisa pra beber?

- Não obrigado.

            A sala fica em silencio por algum tempo.

- Tenho que voltar ao trabalho. Vou falar com a Katma, aposto que ela vai deixar.

- Espero que sim John. Todos nós vamos ficar felizes caso você venha conosco.



Casa de Hector Hammond.

            Hector e Carol estão sentados em um grande sofá branco, abraçados.

- Você parou de ouvir vozes Hector?

- Sim. Estranho não é?

- Espero que seja passageiro. Desde aquele acidente...

- Engraçado, eu não lembro o que aconteceu.

- Sério? Não se lembra de nada?

- Sim. Só me lembro de estar conversando com você naquele café.

- Nós estávamos sentados lá, então um homem bem palido usando uma jaqueta negra, com a mão direita fumegante. Ele começou a atacar os lanternas. Nós, e as outras pessoas, tentávamos correr. Mas não conseguíamos. Era como se estivéssemos envoltos em uma espécie de aura, ela nos atordoava. Depois que ele sofreu o primeiro golpe, nós saímos desse “transe”. Então uma espécie de Raio atingiu você. E então, eu não sabia o que fazer.

- Obrigado por ter ficado do meu lado.

            Os dois se olham, sorriem timidamente. Então seus lábios se encontram. Hammond deita Carol suavemente no sofá. Sua mão desliza suavemente pela camisa de Carol, ele a retira com extrema delicadeza.

- Você deveria tirar esse bigode Hector.

- Obrigado, Hitler. Já disse que prefiro quando não tem nada – Ele tira o Sutiã de Carol, após isso ele se levanta e coloca uma musica para tocar.

I've been really tryin', baby
Tryin' to hold back this feelin' for so long
And if you feel like I feel, baby
Then come on, oh come on

- Hector, isso é tão… Brega.

- Let’s get it on, um Clássico de Marvin Gaye. Você deveria expandir seus gostos. – Então ele volta pra ação.

           
            Após o ato, Hector se levanta. São 19:40.

- Carol, vou encontrar o Hal no bar. Você vai sair com a Suzi?

- Não sei. Deus, Hal Jordan um Lanterna Verde.

- Incrível não é?

- Sim, alguém tão irresponss...

- Não, não. Ele escondia a identidade usando aquela mascara ridícula. Ele está agindo a, o que? Cinco, Seis anos? – Hector termina de abotoar sua camisa. Com um sorriso de canto de boca – Nós conhecemos ele desde garoto, e não percebemos que era ele.

- Até mais Hec.

- Até Sr. Ferris.



Bar Extremis.

             Hector Hammond entra no bar. E vê seu amigo sentado, Hal acena, então ele vai se juntar ao amigo.

- E ai Hal, como que você ta?

- To bem, to bem. Sua cabeça está melhor?

- Sim, sim. Incrível não? Nenhuma cicatriz.

- O poder das safiras estrelas.

- Elas tem o poder do amor não é?

- Sim – Hal levanta o braço acenando para o Garçom que passava a umas três mesas de distancia - Chefia, um chope, por favor. Você quer um também Hector?

- Não, eu prefiro uma dose de Uísque.

- É pra já – O garçom responde.

- Então, existem mais tropas alem da Verde e dessas Safiras?
- Sim. Até agora eu vi 3 tropas, tirando as Safiras e agente. Tropa Vermelha, liderada por um criminoso chamado Atrocitus. Eles carregavam o poder da raiva.

- Raiva, interessante.

- Eles vomitavam sangue, nada bonito de se ver. A tropa Laranja, que na verdade é um cara só. Larfleeze, um pobre coitado. Hoje em dia está em Oa, o local onde fica a base dos lanternas. Ele vive bem lá, mas as seqüelas do anel ainda o Atormentam.

- Laranja, ele era o lanterna do que?

- Inveja. Ele conseguiu se livrar do anel sozinho. Foi incrível, uma das minhas primeiras missões na tropa. Dei sorte de sair vivo. Como Sinestro, o lanterna mais cabuloso de todos disse: Larfleeze é o lanterna mais poderoso que existe. Ele evoluiu o poder da entidade, ele simplesmente conseguia copiar atributos de qualquer ser. Por 24 horas, mas era muito perigoso.

- Entidade?

- Longa historia. Tem ainda a tropa Azul, tem pouco tempo que essa tropa surgiu, Ganthet, um Guardião da tropa, conseguiu manipular o poder da esperança e forjar alguns anéis. É uma tropa, como posso dizer, lenta. Até agora só tem 112 membros. Eles são muito úteis a nós, aumentam nosso poder. Mas precisam muito de nós também, o potencial do anel só é totalmente liberto quando existe algum lanterna Verde por perto. Esperança sem força de vontade não passa de perca de tempo.

- Então vocês são a Força de Vontade. Interessante. Então só existem essas 5?

- Até agora sim.

- Até agora?

- Sim. Existem 7 espectros emocionais. Raiva, Inveja, Medo, Força de Vontade, Esperança, Compaixão e Amor.

- Como o arco íris?

- Exatamente.

- Então, ainda faltam o medo e a Compaixão.

- Sim.

- Uau, cara. Essa sua vida é incrível.

            Hector fica um pouco em silencio, meio desconfortável. Hal percebe

- O que foi Hec.

- Oi?

- Você quer me perguntar algo?

- Cara, você me pegou. Posso ver o anel?

- Claro – Hal retira o anel do bolso,

- Ele parece... desligado.

- Sim, é como se estivesse. Nós podemos fazer isso para que o anel não gaste energia. Basta mandar um sinal para ele que ele se liga. – Hal Jordan olha fixamente para o anel, transferindo sua força de vontade para o mesmo. Ele então acende, ganhando vida. Hector se contorce.

- Hector, o que foi? O que foi?

- Eu, estou ouvindo os pensamentos de novo.

 
Continua.

Na próxima edição: Hal Jordan, Guy Gardner, John Stewart e Kyle Rayner juntos. Isso não vai terminar bem.

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