Novos Titãs #1 - Contos de Terror
Capítulo 1 - Corvos na Janela
Por Daniel Násser
Nova York.
Três meninas correm para os fundos de uma grande biblioteca, uma delas carregando um velho livro sob a mochila escolar. No fundo do prédio antigo existe uma mesa em estilo vitoriano com meia dúzia de cadeiras dispostas a seu redor, onde elas sentam-se próximas umas das outras e começam a analisar o estranho livro que possui uma tranca. Todas haviam matado aula pra estar ali. Há dois dias a escola West Hill fizera uma visita a esta antiga biblioteca, tentando mostrar a seus alunos o valor dos livros impressos e que a internet não podia substituí-los em tudo. A professora Akinsson, uma velha senhora solteirona e apaixonada por livros, deixará seus alunos à vontade para conhecer e foi neste instante que Laura Morris encontrou o estranho livro com tranca, numa estante bem afastada das áreas conhecidas do prédio, e sem o consentimento do bibliotecário o retirara da estante e tentara, em vão, abri-lo. Chamara suas melhores amigas, Liz Thompson e Anne Wright para ajudá-la, mas tudo foi em vão. A tranca não se rompia. Decidiram, então, retornar depois e novamente tentar. E lá estavam elas, sentadas bem próximas a analisar o velho livro, curiosas quanto a seu conteúdo.
- Talvez ele não deva ser aberto... – diz Liz, demonstrando uma mistura de medo e ansiedade sentida por todas elas.
- Ou talvez o que tenha aqui seja muito bom e precise de um teste pra saber se merecemos. – retruca Laura, irritada com a covardia evidente de Liz.
- Ei vejam isso! – diz Anne, excitada com sua descoberta.
As três amigas contemplam a descoberta de Anne, uma frase surgida no couro escuro da tranca, como se as letras se moldassem naquele instante, pois jamais sua existência havia sido percebida.
- “Somente o sangue de uma virgem destrancará este tomo ancestral” – leu Anne apreensiva.
- Como assim... sangue?! – Liz parecia cada vez mais assustada.
- Então é como eu pensava... – sussurrou Laura – é um livro de magia...
Laura se levantou por um instante e andou em volta da mesa, pensativa.
- Precisamos de sangue... – sussurrou.
- Laura, isso é loucura! – gritou Liz, mas foi silenciada pela mão de Anne em sua boca.
- É só um pouco... – prosseguiu Laura – Depois de aberto, seremos presenteadas com maravilhas... E você entende, não é Liz, que este sangue é o seu. De todas nós, você é a única que ainda é virgem.
Liz grita sob a mão de Anne, mas sua voz é abafada. Ela chora e se debate mas Anne parece ser mais forte.
- Calma, amiga. – diz Anne – É só um furinho no dedo, ninguém vai te matar aqui...
Laura sorri. Tira de sua mochila um pequeno canivete e fura o dedo de Liz, que chora ao ver seu sangue escorrer sobre a tranca do livro.
- Viu? – diz Anne, soltando Liz – Só um furinho...
- Acho que não devíamos ter feito isso – Liz diz entre lágrimas.
Neste instante, a tranca do livro se abre e tudo mergulha numa inexplicável escuridão. Um silêncio parece devorar aquele lugar e as garotas aproximam-se instintivamente umas das outras.
- E agora? – perguntou Anne.
Como se em resposta as suas palavras, começaram a ver surgidos do auto das prateleiras antigas vultos de olhos brilhantes que sibilavam e emitiam uma espécie de sorriso abominável. Sem precisar de palavras para tanto, as três correm em direção a porta, mas ela encontra-se diferente, como se pertencesse a uma fortaleza medieval impossível de se fugir. Elas gritam. Laura, agora apavorada, arremessa o livro longe. Em pleno ar o tomo se abre e as folhas de seu interior soltam-se e começam a se juntar, formando uma figura humana, que vai ganhando mais nitidez á medida que as páginas terminam de se sobrepor.
As jovens, tremulas, observam o renascer de um mal lendário. Uma figura feminina, imponente como uma rainha, se revela e respira profundamente antes de falar.
- Livre! – suas palavras soavam como veneno escorrendo de seus lábios. – Depois de séculos naquela prisão de papel e tinta, estou livre.
A prisioneira do livro vira-se em direção às jovens e observa suas roupas, mostrando uma estranheza quanto a tudo aquilo.
- Que lugar é este? Em que século estamos?
- Você está em Nova York, no ano de 2011.
A mulher grita de desespero e seu grito faz partir as vidraças de todo prédio.
- Maldita princesa. – em sua voz ainda soa ira – Quanto tempo me afastou de meu mundo e de meus joguinhos. Bem, vocês foram minhas bem feitoras e creio que desejam a recompensa por livrar-me de meu terrível cárcere...
- Sim... – disse Laura, á frente das outras – Queremos saber os segredos da magia...
A encantada criatura riu.
- Bem, a recompensa por me libertar é algo que lhes mostrará o mundo da magia de uma maneira como vocês, crianças, jamais o contemplaram...
A mulher fez um sinal e as sombras por sobras estantes de olhos brilhantes começaram a revelar-se: eram na verdade pequenos goblins deformados, seus olhos como o fogo fátuo, seus dentes tortos e grandes línguas a salivar. As criaturas saltaram sobre as jovens, que gritaram ao perceber que não receberiam benção alguma e sim uma maldição.
- Bem, espero que gostem queridas... Essa é a recompensa que Tsaritsa guarda para sua maldita cidade que agora será meu reino de fábulas...
Os gritos ecoam por todo prédio e depois só silêncio.
Gotham City.
Tim Drake acaba de sair de um cinema de mãos dadas com uma jovem de quem mal sabe o nome. Uma noite sem ser Robin é tudo que ele precisa para se refazer.
- Sabe, gatinha – começa numa voz agradável – não tinha me divertido mais tanto assim... nem me lembro desde quando.
- É? – a garota sorri, maliciosamente – E o que pretende fazer depois daqui, senhor Drake?
- Bem, isso é uma coisa pra gente ver... – ele ri – Seus pais se importam de você não dormir em casa?
Antes que a garota possa responder um grito ecoa por toda a rua.
“Merda”, pensa Tim. “Minha noite de paz e sossego já era”.
- Olha, eu lembrei que eu tenho um compromisso urgente! – diz meio sem jeito pra a garota – Eu vou te pôr num taxi e te ligo pra gente sair de novo, Barbie.
- É Pamela! – responde a garota meio sem jeito, ao descobrir o valor que tinha pra seu acompanhante.
Tim corre até um beco escuro nas proximidades e, improvisando com o que tinha, põe a mascar no rosto e, de jeans e moletom salta sobre os prédios.
“Graças a Deus sempre trago uma máscara”, ele ri dessa constatação de nunca estar livre de ser Robin. “E também alguns apetrechos”.
Saltando sobre os edifícios, Robin chega até a fonte dos gritos e não consegue acreditar no que vê: uma menininha de capuz vermelho acuada no canto de uma ruela por um homem estranho. Tim salta sobre o homem, mas é arremessado longe.
“Como é forte”, pensa consigo. “E rápido também”.
Robin salta novamente sobre o homem, então percebe que não é somente um homem.
- Merda! – diz Robin – O que é você?
A criatura ruge. Parece um enorme lobo que caminha sobre as patas traseiras, sua boca a salivar, garras brilhantes. A menina no canto da parede parecia não ter mais de seis anos, loirinha, assustada, trazia uma cesta na mão de onde haviam caído alguns doces que estavam esmagados aos seus pés.
- Maravilha! – Exclama Robin, ao perceber a ironia da situação – Que diabo está acontecendo aqui?
Metropólis.
Laboratórios Star. Bem além dos níveis conhecidos pelo público, existe um nível altamente secreto de pesquisas onde é desenvolvido “O Homem do Amanhã”. Este estudo encabeçado pelo professor Emil Hamilton está em busca da possibilidade de gerar através do DNA kriptoniano do Superman um homem perfeito. Durante anos nenhum resultado satisfatório foi apresentado, mas hoje o projeto gerou um fruto extraordinário.
- Acha que ele estará pronto quando? – diz um cientista mais novo, se aproximando de Hamilton.
- No tempo certo, no tem pó certo... – responde Hamilton, sem lhe dar muita atenção.
- o tempo é esse... – uma voz surge do nada, e todos se viram para contemplar a mulher que surge como do chão, formada de água, o rosto majestoso parece meio perdido – É tempo de o grande rei despertar...
A mulher retira de suas longas vestes uma espada incrustada de pedras e muito brilhante, se fosse forjada em ouro e prata. Todos assustam-se com o gesto da estranha fada.
- Eu sou a Dama do Lago, Senhora de Avalon, e,por Excalibur que empunho, liberto o grande rei de sua prisão.
A Dama do Lago arremessa a espada contra o enorme tubo de contenção onde o clone se encontrava em animação suspensa e o faz em mil pedaços. Hamilton entra em desespero ao pensar que seu perfeito experimento havia se perdido. Lança um olhar para a figura mitológica que ali estava, mas esta desaparecera, assim como a espada que estraçalhara o vidro.
- Nós vamos perdê-lo! - gritou Hamilton para seus assistentes – Tragam os aparelhos de socorro. Levem-no para a câmara de êxtase sobressalente.
Hamilton não viu, em seu desespero, que o rapaz que estava aprisionado até aquele momento e que jazia no chão despertara e, a confusão que surgiu em seus sentidos, lembranças que não eram suas, o apavorou. O clone lançou-se pela janela completamente nu e vôo, como se aquilo fosse um habito comum pra ele, e, para desespero de Emil Hamilton, desapareceu no horizonte.
Gateway City.
Cassandra Sandsmark sempre escondeu quem era. Pro medo de não ser aceita, por amor a sua mãe. Não sabia exatamente como podia ter aqueles dons, mas os tinha. Jamais os expôs em público, embora existam vezes em que alguém não pode se esconder.
No fim de tarde, na saída do Colégio Gateway, em meio a uma conversa tranqüila com meia dúzia de amigas, ouviu gritos familiares e a cena que assistiu não era compreensível: Cindy Jones, uma colega de sala, era agredida por duas jovens trajando roupas que pareciam fantasias medievais, aproximou-se e separou-as, sem deixar transparecer toda sua força.
- O que esta havendo aqui? – gritou Cassie, as mulheres não paravam de agredi-la para alcançar Cindy – Quem são essas loucas?
- Cinderela! – gritavam ambas ao mesmo tempo – Você tem que passar nosso vestido, arrumar a casa, polir a prataria...
E seguiram dizendo coisas que não faziam sentido, pois Cindy Jones não possuía irmãs. Cassandra as levou, tentando se expor o mínimo possível aos colegas. Sentou-as numa sala vazia e suas amigas levaram Cindy para a enfermaria, a outra parte foi pedir socorro.
- Muito bem. – disse Cassie – Quem são vocês, suas malucas?
- Não devia falar assim conosco. – responderam em coro – Nossa mãe não gosta.
Neste mesmo instante Cassie é agredida violentamente e bate contra o vidro da porta por uma mulher gorda, em vestes pretas e segurando uma bengala de prata com a ponta afiada.
- Então é você que está impedindo essas duas inúteis de me levar aquela imprestável pra casa. – disse a mulher – Eu sou a madrasta dela e Cinderela tem muito serviço para fazer.
Cassie lança um rápido olhar em direção ao vidro quebrado e uma sombra aparece de relance no reflexo. O rosto está encoberto por um elmo espartano e os olhos são vermelhos como a chama viva. “Este é o momento Cassandra. A Guerra começou”.
Keystone City.
Bart Allen não sabe quem são seus pais, nem de onde veio. Um belo dia acordou e estava na rua, sem ninguém, sem estória. Só um nome numa mochila. Primeiro não soube como se virar, depois viu como os outros garotos viviam nas ruas. Um furto aqui, uma carteira batida ali. Não sabia como era tão bom, mas ninguém o via nunca. Como se tornara super veloz também era um mistério... Mais um a ser desvendado. Mas só roubava de quem tinha demais. Tentava manter-se distante das outras crianças de rua, mas isso não seria possível para sempre.
- Bart – diz John, um garoto surdo que sempre insistia em lhe falar.
- O que é? – responde meio sem vontade, através de sinais.
- Ele está levando todos Bart... Todas as crianças! – John parecia muito nervoso, e não sabia articular direito o que dizia.
- O quê? – Bart Allen levantou-se e foi na direção que John apontava.
- Ele apareceu aqui como essa flauta e disse que era mágica! – John não conseguia se acalmar – E de repente, todos o seguiam pela rua, como zumbis...
Bart Allen observa o Flautista de Hamelin guiar as crianças pela rua, com suas vestes bufantes e sua música hipnótica.
- Mas que diabos? – Bart diz e o Flautista vira-se em sua direção, olhos vazios como uma noite sem estrelas.
El Passo.
Há alguns dias a vida de Jaime Reyes mudou por completo: um estranho escaravelho caiu, como uma estrela cadente do céu próximo a sua casa e, ao tocá-lo, acabou se fundindo a ele. Ainda não conhecia as capacidades totais do escaravelho azulado, mas sabia que ele era uma espécie de gerador de energia capaz de desintegrar um muro inteiro (tentara no muro abandonado atrás da escola, e se sentia culpado). Aguardava seus amigos, Paco e Brenda, chegarem. Diziam ter novidades boas.
- Jaime! – Brenda salta em suas costas sem aviso – Com fome?
- Faminto! – reclama ele.
- A espera foi de propósito, abriu uma doceria nova na cidade: Hansel e Gretel. O que acha de comermos umas guloseimas lá?
- Demorou. – diz Jaime sorrindo – Vamos lá.
Muita conversa no caminho e a doceria finalmente surge em frente.
- Parece uma casa velha... – diz Paco.
- Quem recomendou? – diz Jaime, meio desconfiado – Brenda?
- Ninguém. – responde, desconfiada – Eu peguei um panfleto no chão...
- Não acredito! – diz Jaime, agora chateado – Vamos entrar e ver, já estamos aqui, mas você é a responsável se me acontecer algo com essa comida.
Brenda sorri sem graça.
Ao baterem na porta, uma simpática velhinha vem atender.
- Vierem provar meus doces? – a voz é suave, delicada – Entrem?
Ao entrarem Jaime estranha a falta de mesas, mas são acomodados num sofá já bem usado. Enquanto esperam, Jaime nota manchas de sangue no tapete rãs gado como que por mãos humanas, de alguém sendo arrastado pela sala. As marcas de unhas prosseguem para além do tapete no assoalho até a cozinha, onde a senhora entrou em busca de doces. Ela sai com uma linda bandeja de doces na mão para servi-los. Jaime, muito desconfiado daquilo tudo, pergunta:
- E o que teremos pro jantar?
- Querido, vocês são meu jantar... - diz ela, retirando de sob a bandeja uma enorme faca de destrinchar carne e avançando sobre os jovens, que espalham-se a correr pela sala.
- Jaime, a porta tá trancada! – grita Paco, tentando forçá-la.
-Ai, não! Corram!
Silver City.
Jackson Hyde sente aquele calo escaldante maltratá-lo no caminho de volta da escola. Sempre se perguntou por que seus pais decidiram morar justamente ali, no meio do deserto. “Porque é o melhor para todos nós”, diziam, meio sem ter o que responder. Mas Jackson sabia que era diferente. Acontecia lago com ele quando entrava em contato com a água. Já havia percebido muito tempo atrás. Era uma anormalidade entre humanos. Por isso seus pais o trancafiaram nesse lugar.
- Que calor... - Jackson corre até um pequeno jardim próximo, onde regador espirra água na grama verde e refrescasse um pouco não havia ninguém para vê-lo ali. A não ser um pequeno sapo sobre uma pedra com limo.
- É meu amigo – diz Jackson, olhando para o sapo – Você não sabe o que é ser diferente...
- Talvez eu saiba, pequeno príncipe – o sapo ergueu- se nas patas traseiras e curvou-se.
Jackson caiu no gramado, assustado com o que acabara de ver.
- Há coisas que você mesmo precisa saber sobre si...
Boston.
Todd Rice sente-se chateado com as coisas que tem que ouvir na escola. É duro ser diferente dos outros meninos. Ser agredido, xingado, deixado de lado, não ter amigos. Achava que sua vida não tinha nenhum rumo até descobrir que podia mergulhar na escuridão, se tornar uma sombra viva. E então mais um golpe, sua mãe o deixara e seu pai passou a beber muito para compensar a solidão. Chegar em casa é sempre difícil, como hoje. Todd vê as garrafas secas ao lado do sofá e seu pai adormecido pelo álcool.
- Nossa, pai. – diz baixinho – De novo?
- Eu não consigo viver sem estar assim... – responde, mesmo estando tão sonolento – Ela não vai voltar
mais... Só tenho você... Que consolo!
Todd vai deixá-lo no quarto, deita-o na cama e desce para cozinha para fazer um café bem forte. Sabe que para seu pai é um transtorno. É só o filho gay de um lar desfeito e não vê a hora de partir. Mas como abandonar seu pai, mesmo depois de tudo?
- Pai? – Todd chama baixinho, no quarto repleto de escuridão – Trouxe um café pra senhor melhorar da bebedeira... Precisa ir trabalhar a noite.
A xícara cai de sua mão ao perceber que existe a figura de um homem curvado observando seu pai adormecido.
- Quem é você? – diz Todd, tentando não expressar medo – O que você quer?
- Quem sou eu? – A criatura riu, e retirou da bolsa que trazia um punhal, o encostado no pescoço de Jim
Rice – Essa é a questão e o prêmio a vida de seu pai... Qual é o meu nome?
Nova York.
O Empire state Building já foi o edifício mais alto do mundo. Hoje, repleto de espinhos e trepadeiras serve de palácio a Rainha das Fábulas que observa seu reino do topo com um ar soberano. A cidade esta repleta de árvores, tornou-se uma grande floresta virgem, onde seres mágicos de todas as espécies aterrorizam os moradores. Há duas horas tudo estava normal, mas um livro foi aberto e tudo mudou e sua feitiçaria se espalha por toda parte, mais e mais.
- Diga-me espelho meu – diz ela, indagando um enorme espelho trabalhado em prata – Existe alguém que
possa ameaçar meu reino?
- Minha rainha, tens muito poder, é verdade – a voz parecia um eco numa caverna profunda – Mas algo realmente te ameaça.
- Como? – a rainha esmaga, irada, uma maçã que mordiscava ao observar seu reino – Diga-me quem?
- Sete virão e cavalgarão os ventos do leste e colocarão fim ao reinado da rainha das estórias...
- Não! – Tsaritsa esmurra o espelho encantado, fazendo-o em pedaços – Que não seja permitida a entrada de adultos nessa floresta, que aqui só cheguem às crianças, que me alimentarão...
Ergue sua mão e o livro encantado escreve sua ordem nas paginas em branco.
- Agora, a estória se dobra a minha vontade!
Continua.
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